sábado, 19 de julho de 2008

the only thing more terrifying than blindness is being the only one who can see

quão longínquos andam meus devaneios
quão suja ficou minha falsa imagem
magia e loucura, péssima comunhão
e o indiscutível fato do cuidado.

estou numa pele que não é minha
num canto que não é meu
mas é tão meu, tão eu, tão lar
é templo que nem o neón

o que é a vida sem uma loucura?
o que é da noite escura sem uma parceria?
o que é da luna cheia sem magia?
e o que sou eu? sem o quem da criança?

o neón é único hábil
tem o dom de transmutar toda e cada partícula
imunda, nojenta e luminosa do meu universo interno
e estar em terra.

I see a fake witch, full of charms
crazy about being powerful
and she is. a lot. more than anyone can see.
but you can't little elle, you can't
cause I'm so much bigger than you think.


*even though relationship is oneself that changes all the time

2 comentários:

Anônimo disse...

O título me chamou atenção porque sempre SEMPRE me sinto assim. Minha praticidade pra lidar com praticamente tudo me é bastante útil, mas de vez em quando faz parecer que faço pouco caso dos problemas alheios. E não é isso. É que consigo minimizar o que parece incrivelmente gigante, e assim os meus problemas parecem solúveis, sempre. Ainda que complicados, sempre solúveis.

Beijo!
Boa semana!
=)

Unknown disse...

And I miss you SO much.. more than you can imagine.
Carol