a pior depressão, mesmo sempre parecendo
meus dias vazios de ações, lotados de dúvidas
peito cansado, olhos pesados
um lamento profundo que não sabe porquê
acordar com medo de viver
dormir com medo de morrer
pegar tudo o que aparece na frente
não guardar nada no cubo mágico
tenho tudo; amor, pão, cama e papel
quero nada além do inalcançável momento
vc não sabe quem é, quem foi ou se é
foge para o canto mais escuro de dentro e fica lá
o total descompasso das horas
hábitos, alimento, vício e abuso
a simples entrega por não ter nada
não ser nada, nem mesmo o nada
eu, violão de cordas mudas
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
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