e aí mora o perigo
o coração é mais forte que a mente, que mente
a cabeça tem infinitas possibilidades de criação
e acaba por ferir, do maior ao menor grão
o meu, anda relaxado
se aperta demais para depois se afrouxar e quase parar de sentir
muita paixão e ódio em minhas noites de vida
entorpecentes naturais para dar descanso ao corpo na ilusão do nada
não ando pelo mundo agora
presa em meu quarto, dentro do inferno gritando do outro lado da porta
espero de mim, sem condições, a força que se perde
deixo aos outros frustrações insípidas a cruéis expectativas
lutando em minha própria escuridão
desta vez, acompanhada da mais linda e viva luz
que me acolhe, conforta, vibra e adormece
e ama muito, cada vez mais perto, pedaço de mim
terça-feira, 23 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
somos crianças loucas esperando a vida começar
se meus dias fossem todos ao seu lado
se meu riso acontecesse junto ao seu
e meu choro feliz pudesse brilhar só a te olhar
o pulso em chamas, descansaria
acaso nunca é apenas, acaso
o que parece ser o fim, acaba apontando para um novo olhar
uma nova vida, paixão e (re)nascimento
confusão das grandes que me deixou mais tranqüila do que nunca
por vc não há o que eu não faça
e eu que achava estar acima de qualquer outro
que queria tudo ao mesmo tempo agora
eu que era outrora, uma menina solta no mundo
há em mim a presença de realização
e junto a isso, o medo de (me) acabar
há os dias abafados em plena seca
a falta da falta de sentir falta porque estou plena
se meu riso acontecesse junto ao seu
e meu choro feliz pudesse brilhar só a te olhar
o pulso em chamas, descansaria
acaso nunca é apenas, acaso
o que parece ser o fim, acaba apontando para um novo olhar
uma nova vida, paixão e (re)nascimento
confusão das grandes que me deixou mais tranqüila do que nunca
por vc não há o que eu não faça
e eu que achava estar acima de qualquer outro
que queria tudo ao mesmo tempo agora
eu que era outrora, uma menina solta no mundo
há em mim a presença de realização
e junto a isso, o medo de (me) acabar
há os dias abafados em plena seca
a falta da falta de sentir falta porque estou plena
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
what a beautiful morning!
tantos lugares (e não) visitados
quero o pão, o cristo e a copa
tenho no centro, a lua que cresce no céu
o sol, o mar e os malandros de ipanema
ah... os malandros de toda a cidade
os hippies e músicos me amolecendo
o encontrar, a cada caminho pisado
o beijo de amor guardado por quatro anos
sonho do rio, da praia, da fusão terra/água
as ondas trazendo paz, levando o detento
hora eternizada e curtida do mais profundo estar
a pura magia, o ser se transmutando em meditação
noite que não quer morrer
cheia de beleza e vida desconhecidas
o perpétuo sentido de ser aqui
o dia nunca aconteceu tão triste, voltar
*reencontro com o mar às 11hs do dia 10/09/08
quero o pão, o cristo e a copa
tenho no centro, a lua que cresce no céu
o sol, o mar e os malandros de ipanema
ah... os malandros de toda a cidade
os hippies e músicos me amolecendo
o encontrar, a cada caminho pisado
o beijo de amor guardado por quatro anos
sonho do rio, da praia, da fusão terra/água
as ondas trazendo paz, levando o detento
hora eternizada e curtida do mais profundo estar
a pura magia, o ser se transmutando em meditação
noite que não quer morrer
cheia de beleza e vida desconhecidas
o perpétuo sentido de ser aqui
o dia nunca aconteceu tão triste, voltar
*reencontro com o mar às 11hs do dia 10/09/08
terça-feira, 9 de setembro de 2008
never say never to me
ele vai ser sempre lindo, ainda que com chuva
em cada canto, um acontecimento diferente
homens-sombra, canetas com calendário e tabuada no ônibus, aspirantes a fotógrafos
muito samba e turistas, claro
a mais iluminhada e colorida loja de doces
mais mágica ainda que a de hogwarts e ainda com caixas-surpresa
a sensação é a de voltar ao império, onde tudo era cuidadosamente construído
e as pessoas costumavam se rebelar
ar novo que limpa tudo, vindo soprado do mar
cheio de pedras e verde, branco e umas faíscas amarelas refletindo
penetra meus poros e narinas, levando o peso embora
energia rica e única, de uma cidade de torpor e movimento
sim, falta o fogo que sobra da minha terra
sobra a luz que preciso onde vivo
vida, vida, vida, vida que quase sufoca
até fazer o peito flutuar e pairar de novo, como as gaivotas que vejo ao despertar
*se eu pudesse, por um dia, esse amor, essa alegria
acordar e olhar para o pão, o mar e a baía
eternamente viva, seria
em cada canto, um acontecimento diferente
homens-sombra, canetas com calendário e tabuada no ônibus, aspirantes a fotógrafos
muito samba e turistas, claro
a mais iluminhada e colorida loja de doces
mais mágica ainda que a de hogwarts e ainda com caixas-surpresa
a sensação é a de voltar ao império, onde tudo era cuidadosamente construído
e as pessoas costumavam se rebelar
ar novo que limpa tudo, vindo soprado do mar
cheio de pedras e verde, branco e umas faíscas amarelas refletindo
penetra meus poros e narinas, levando o peso embora
energia rica e única, de uma cidade de torpor e movimento
sim, falta o fogo que sobra da minha terra
sobra a luz que preciso onde vivo
vida, vida, vida, vida que quase sufoca
até fazer o peito flutuar e pairar de novo, como as gaivotas que vejo ao despertar
*se eu pudesse, por um dia, esse amor, essa alegria
acordar e olhar para o pão, o mar e a baía
eternamente viva, seria
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
I don't wanna say goodbye, I'm gonna miss you so much
a constante superação de si diária
ser pior que ontem
ser melhor que jamais fui
e assim, continuar vivendo, da mais intensa forma
quando não estou em conflito, entro em conflito
nunca sinto tédio, náusea combina mais comigo
sinto-me em demasia
e não posso mais suportar que me apressem
há quem me faça querer parar o mundo
ouvir todas as músicas em um segundo
assistir a todos os filmes grudada no virar da noite
esquecer quem sou, o que sou e tenho
sinto dor, e mais dor, minha eterna companheira
quero uma clínica de apagar memória, e uma de resgatar sensações
me sonho infantil me espera, junto ao mar que leva tudo
rio de janeiro, renova minha vida?
ser pior que ontem
ser melhor que jamais fui
e assim, continuar vivendo, da mais intensa forma
quando não estou em conflito, entro em conflito
nunca sinto tédio, náusea combina mais comigo
sinto-me em demasia
e não posso mais suportar que me apressem
há quem me faça querer parar o mundo
ouvir todas as músicas em um segundo
assistir a todos os filmes grudada no virar da noite
esquecer quem sou, o que sou e tenho
sinto dor, e mais dor, minha eterna companheira
quero uma clínica de apagar memória, e uma de resgatar sensações
me sonho infantil me espera, junto ao mar que leva tudo
rio de janeiro, renova minha vida?
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