ele chegou lindo, repleto de espuma salgada e doce, luzes coloridas e uma brisa embalada ao som de música cubana. seguiu realizando pelos primeiros meses até estagnar e aparentar só mais um, como qualquer outro. nada de especial acontecia, nenhuma tragédia ou comédia, apenas os dias nascendo e morrendo com a correria de levar e deixar crianças na escola. e de tão rápido, passou. com poucas mudanças como o abandono daquilo que tanto me explorava, a loucura de me perder no dia do aniversário de outra e o maior dos cortes depois. a instabilidade e medo da perda por algum tempo enlouquecendo cada nervo acompanhada das eternas gotas do que me é imbatível e precisa parar de ser. encontros intermináveis com a lindinha e a maria e declarações repetitivas da pequena que só quer ser amada como qualquer ser humano. durante o inferno, um passeio de bote no lago me colocando dentro de telas tão conhecidas e temidas, revistas por vários anos e deliciadas em cada segundo do percurso percorrido absolutamente entorpecida. por fim, uma noite de profundo encontro com aqueles que estavam ausentes e a decisão de enfim parar com tudo aquilo que me faz fugir de mim. pelo menos por enquanto... e que venha o onze!
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
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