como me dói meu deus. como tudo me dói. esse gelo que de repente tomou conta da minha vida não permitindo que me vejas mais como um anjo encantado.
do orgulho, a vergonha. da paixão, o cansaço. do encanto, a decepção. do brilho, a fumaça opaca. da vida, o amortecimento indesejado. da saudade, o comodismo.
não há mais o sentido de antes. nada é como era e por mais que tudo sempre mude e haja fases e fases, desta vez nada me parece belo e realmente importante a seus olhos. sou menina que apenas clama por teu afago e chora todas as noites se perguntando o que aconteceu. estou exasperada por seu calor, aquele que foi embora há algumas semanas e não deixou sinal de retorno. sem ele me sinto sem o menor motivo para continuar neste caminho de pedras, pois vc é a água cristalina que passa as escondendo, deixando a sensação de refresco e cobertura pondo à mostra apenas a espuma brilhante que ofusca por completo as rochas secas.
vc é como o rio que corre limpo e bravo para o mar esquecendo qualquer coisa que fica pelo caminho e assim, forte e belo alcança o objetivo maior de encontrar suas outras partes em meu oceano de peixes escondidos que se mostram de vez em quando somente para vc. só não esqueça que eles existem senão eles podem acabar morrendo sem que alguém perceba.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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