quanto ódio habita meu peito, nervos, estômago e entranhas. como se já não bastasse morar com ela, é só eu ter um momento com a minha mãe que ela coloca a puta em todo assunto. eu não agüento isso. minha vontade é de matá-la e se não fosse presa, talvez o fizesse mesmo. afinal o que é uma morte aos trinta e sete para alguém que corroeu uma vida de vinte e sete?
se deus tivesse dado asas a minha cobra certamente eu não estaria aqui lamentando cada ano da minha vida interrompida. minha mãe nunca vai me enxergar. ela nunca vai perceber o caminhão de problemas que tenho hoje por conta dessa puta que ela tanto defende, tanto olha, e tanto baba. eu sou apenas a outra filha que veio por um capricho de sua amada.
cansada demais disso tudo, sabe? há pouco, não conhecia o ódio e não sabia o mal que ele fazia. antes era só o medo, agora são os dois. e eu não preciso disso para viver, ao contrário, eu preciso de amor. dentro e fora de mim o tempo todo. exausta de reclamar uma existência que não muda me calo. consegui descarregar um pouco da tensão que me tomava durante todo o caminho de volta tendo que ouvir sobre a puta.
PÁRA DE FALAR DELA PELO AMOR DE DEUS, NÃO A TOLERO!!!
domingo, 19 de setembro de 2010
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