enfim, voltou ao lugar de onde sempre estara. louco por sair de novo usa de toda sua linguagem compreensiva para convencê-la. procura mostrar ao quase fazê-la enxergar a necessidade urgente de ser atendido naquele instante de agonia. persistente. 'não sabes que estou preso e preciso sair.' falha. não consegue colocar diante dos olhos aquilo que tanto o perturba. decide então, ser vencido e pega uma garrafa de cerveja. fuga para os grilos, encontro com o alto. pés fora do chão pondo a cabeça leve como um papel em branco, se rende. deixa de fazer o que mais queria para escolher a simplicidade maravilhosa da má-fé. não age, mas deixa agirem por si.
manhã seguinte, um contraponto. psiquiatra na hora do almoço recheado de coisas tensas e indesejáveis. sai e dança por todo o caminho até chegar ao sempre lugar. faz o prato, se dirige ao canto roxo e espera por longas duas horas até enfim estar apto a voar. e vôa. passa pelas mais inimagináveis idéias e conclui que voar muito alto faz perder a direção. resolve sentar e escreve sobre tudo, menos aquilo que mais lhe chateia.
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