ela ardia, mas seu corpo não estava ferido
sentia queimar as mucosas e percebia seus olhos secos
não era simples ou fácil de explicar
o espírito em paranóia não deixava a mente descansar
enganava-se achando que era capaz
mentia dizendo: sou livre e vivo em paz
lutava como guerreiro único na batalha
mas não conseguia calar-se com a navalha
'liberte-se de seus medos' ele dizia
'se abra deixando que tudo venha e só assim parta'
presa em si, ela cobre os olhos e fecha o caderno sagrado de mentiras
negando tudo o que acontecia dentro dela
domingo, 31 de outubro de 2010
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