segunda-feira, 12 de maio de 2008

vermelho

uma vez que se sai da rotina simples e curta de cada dia, as coisas parecem ter um brilho maior.
ainda que seja para visitar um lar.
casa esta, que recebe com violeta, verde-água e muita agitação mais no fundo..

desta vez, jenny não se mostra como mendiga; tem as unhas vermelhas, os cabelos arrumados e veste roupas levemente sofisticadas.
a posição continua a mesma: esparramada no banco roxo apoiando uma folha e segurando uma caneta enfurecidamente, que corre.

- pode-se sentar em uma lanchonete e não consumir nada, para escrever?
- se vc não entrar no estabelecimento, pode. é como lá no banco, que qualquer ser pode ficar antes dos portais.
-
ha... as pessoas constroem portais e eu quem sou a doida.
- todomundomuda quando passa das catracas... até vc. e eu.
- é, eu sei. tenho medo desses serviços públicos.
- mas é só mais um degrau, fia. vc sabe disso também.
rs


a relatividade é um dos deuses mais lindos... ceder é mesmo se abrir! e como! tão cega eu era..!
chega a ser assustador como absoutamente tudo depende do foco. é possível ser feliz e infeliz em qualquer situação a gente quem escolhe o olhar mais feio.

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eu vivo num mundo neón, onde coisas são difusas e estão em contato direto entre si. a comunicação é fluida, basta querer fazê-la. o todo corresponde ao um, e aceita, cede a ele.

Um comentário:

StesaSulSOFA' disse...

meu post preferido (até agora) de vários muito lindos. =]