sexta-feira, 25 de março de 2011

do you know what time is it?... late? (:


e eu que tanto quis a festa, aconteci. e brilhei como nunca. passaram os dias de vazio onde não via sentido em simplesmente me divertir e soltar meu tão extenso espírito e deixar que ele voe por todos os olhares e ventos tocando cada um de forma única, transformando e transformado pelo que recebe de encantos. a dança sem gestos ocultos, sem pausas para descanso ou afim de observar as alheias não parou um segundo. rodopiou pelo chão melado de cerveja e suor e nunca foi tão curtida sozinha e acompanhada. sons amados e odiados em instante de total entrega às curvas que meus quadris e peito podiam fazer, sem preconceitos até o fim, abrindo a porta da casa. ondas sonoras recheadas de belas palavras àquelas que ainda permaneciam por sentir a vida nascendo junto ao sol do dia vinte. trinta e três meses de muito aprendizado e aproveitamento. mais tarde, a chave de ouro para fechar a noite/dia mais divertidao de todos os tempos junto à enorme gratidão por estar viva junto a pessoas tão agraciadas por deuses e bruxas.

sábado, 19 de março de 2011

self indulgent and self pitying? fuck you, stacey merkin! fuck you!


som de piano, aroma suave, pequenos exercícios ao bater de teclas. no computador. poderia ser clara e dizer que só vejo movimento, mas apenas eu o vejo. todas as energias vibrando para acontecimentos sequënciais transformando tudo a cada milésimo de tempo.
as coisas guardadas na imensidão do meu ser impedem sua transparência e aparentam quase uma estátua móvel. NÃO! engana-se vc que dá ao comportamento a voz de todos os problemas. acontece que vc poder se comportar de forma oposta ao que se é. pareço uma lânguida e calma mocinha, mas sou um turbilhão de sensações e pensamentos a todo minuto. vai brotando de cada parte invadida do meu corpo um rasgo de luz brilhante até tocar minha pele e explodir ali. morre antes de sair para brilhar. o que não significa que a luz não exista. infinitos jatos de luz líquida perpassam pelos meus sulcos em tempo integral. e fazem uma festa interna de extrema intensidade e fúria.

sexta-feira, 18 de março de 2011

if you can't laugh at yourself, life's gonna seem a whole lot longer than you like


era uma vez, uma menina muito assustada. ela tinha medos muito complexos que ninguém entendia. se via sangrando e achava que ia morrer no segundo seguinte. sentia ma dor e achava que era uma doença grave que em algum momento também a levaria à morte. era tanto pavor, que essa menina não suportava nem mesmo a idéia de ir a um especialista saber o que estava acontecendo pois poderia descobrir o quão doente estava. inerte, temia cada noite que chegava e o pânico ainda a habitava. até que um dia, ela levou um susto muito grande, um alarme de seu corpo, um sinal de que se agora ela não fosse ao médico, poderia ser tarde demais.
cheia de coragem e após tomar algumas gotas da poção mágica, ela buscou na internet o número da clínica e telefonou. marcou a consulta e se encontrou com aquela moça calma que simplesmente pediu o exame sem se alterar ao ouvir da menina o ocorrido. a menina fez o exame e o resultado foi inesperadamente gratificante. a doença que ela achava que tinha não passava de uma pequena irritação fácil de tratar.
hoje a menina sente que tirou toda uma montanha de suas costas carregada por anos e anos. não consegue parar de sorrir e agradecer aos céus e terra por estar viva, como nunca esteve.

sábado, 12 de março de 2011

you're an artist, man. your job is to break through barriers.


foi um tsunami. medos mais do que nunca aflorados, surpresas assustadoras, uma grande onda levando minha paz por completo e me deixando refém dos meus próprios corpos. não havia direção nas luzes que apareciam de longe tampouco firmeza na crença do eu. escrevo ainda assustada, alfita, acreditando que como tudo na vida, passa.
o rosado na pia, seguido do apelo original abrindo para a noite solitária e deixada por aqueles que foram à grande festa sendo fechado com a dispensa do que me tirava todas as tardes de quinta e terça. ainda teve o brinde pelo pequeno erro capricorniano: a ausência do conforto necessário.