
distante, aonde não há mais encontro
sigo cega e entregue a todo meu delírio
crio estórias, acredito nelas
e sacudo a cabeça para que tudo se vá
os balões amarelos ainda apontam para cima
o casaco verde superaquece
e me desmancho em grãos de semente
tento me esconder de tantas raízes
elas se conectam a sinais de alerta
inquietando cada partícula dos tecidos
cravando uma curva de pensamentos
o gás sobe, infla a borracha elástica
a libertação acontece largando as idéias
e o sopro se segue para a imensidão do mar
Um comentário:
Que texto lindo, Lu.
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