terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

cada dia mais ansiosa, agitada, agoniada... dou saltos pela casa e ando dançando. grito irritada quando minha mãe entra e atrapalha um pensamento meu. estou insuportável para quem tem neuroses. a única coisa que importa é o movimento, pois ele afasta a ansiedade. Rivotril é uma coisa DO MAL no sentido de dependência. das coisas mais viciantes que experimentei (inclusive a maior de todas), ele se torna cada dia mais difícil de largar. é triste e aliviante saber que ele me prende mais que qualquer amor. quando me livrar, estarei apta a me desapegar de tudo e qualquer coisa com certa facilidade.
(pausa para o pedido de casamento mais lindo do mundo: Chandler e Monica. "you make me happier than I ever thought I could be" I know this feeling)
se ficamos tão mais fortes, mais equilibrados, mais seguros quando não estamos comprometidos com outra pessoa, por que insistimos? se nem nós mesmos temos condições de sermos 100% responsáveis pelo que somos, como colocamos o outro em posição de comprometimento? mas essas coisas não são racionais. a paixão é injetada direto no coração e dele toma conta do resto do corpo. daí a gente só quer sentir e o pensamento se torna inatingível.

drogas... de todas, a paixão.
" you've lost your muchness. you were much more muchier. "

Charlotte

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