quarta-feira, 29 de setembro de 2010

but she made me love her anyway

me pergunto repetidamente porquê me sinto assim sempre tão carente. porquê sou desamada, porquê luto sozinha na mais profunda escuridão na maior parte do tempo sem que ninguém possa entender. se falo de ódio, estou clamando por amor e indignada por ter tanto dentro de mim sem que ninguém dê valor.
chegar em casa precisando de um colo, louca pelo ouvido da minha mãe e encontrá-la com a outra deitada lá me mata mais um pouco. me viro derrotada, entro no quarto e bato a porta na tentativa de chamar um pouco da atenção do mundo para o meu amor, para a minha falta.
e quando pego no telefone, tudo o que eu quero é sentir um pouco desse amor que vc tanto dizia sentir, mas agora parece muito ocupada para notá-lo. vc era a única que conseguia fazer com que eu me sentisse realmente querida por alguém na vida, admirada e reconhecida por todas as coisas que me compoem e fazem de mim todo o universo numa só pessoa. era vc que me dava vontade de viver, de fazer o que não era tão gostoso mas ia me dar frutos ao seu lado depois. só vc era capaz e eu não sei se um dia vc vai voltar.
isso me entristece, me desespera e chega até a me cansar... me desesperançar. e por mais que pareça que vc não olhe mais por nós, eu vou estar sempre orando para que esse mais precioso amor se revigore mais uma vez e que um dia eu possa ler isso e ver o quão equivocada estou.

2 comentários:

Ta disse...

Sei o quão equivocada vc está, embora na verdade, neste momento não esteja. Não é a falta do amor, mas falta aquele amor que nos preenche e parece que está tudo errado. A solução não é só orar, mas buscar a paz interior de alguma forma...

Ta disse...
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