quarta-feira, 29 de junho de 2011

two moments

primeiro ato:

agora, nada faz sentido. nem mesmo a vida. impedida de me comunicar sem bateria no celular ou internet, me sinto ainda mais interrompida. queria poder ligar (ou mandar mensagem) dizendo que o amor é algo valioso e raro demais para se jogar fora tão de repente por pequenos detalhes que mesmo fazendo grandes interferências em breve não mais existirão. hoje passei a noite esperando o abraço que ia te dar e pensando em tudo o que ia te propor para que encontrássemos nosso caminho novamente. entendo que esteja no seu limite, mas acredito que quando se ama, se ajuda e não se desiste. ainda mais um amor assim... tão precioso. me dói ouvir seu tom seco ao telefone não me chamando de amor, dói pensar que era uma vez uma princesa, dói mais que tudo perceber que seu amor não é capaz de me dar uma chance para reavivá-lo. existe sua tendência em desistir ao invés de tentar por ser mais fácil e rápido.
sem mais análises, gostaria que parasse de pensar um pouco nisso tudo e apenas sentisse. se seu coração disser que não há mais espaço para mim, eu me calo e aceito. agora se ele disser que este sentimento e esta história são lindos demais para serem arquivados, acredite, tudo vai se harmonizar. por mais triste que me sinta agora, nunca estive tão disposta a correr atrás das MINHAS coisas. se a Polly acredita em mim, por que vc também não pode?


segundo ato:

preciso de um tempo para mim, para me focar naquilo que realmente quero para conseguir. quando eu disse que entre a cultura e adriana agora, eu fico com a cultura, quis dizer que lá vou encontrar exatamente o que preciso para me tornar quem quero inclusive para reconquistar adriana.
talvez seja mesmo necessário um afastamento para que cada uma possa organizar sua vida de acordo com o que deseja e quando ambas alcançarem seus objetivos pessoais, possam construir algo juntas.
talvez se ficássemos juntas agora, o amor se desgastaria e assim poderia morrer.
talvez a pressão dela estivesse impedindo o fluxo das coisas.


mas não se engane. no momento estimo mais a mim que a qualquer outro, mas meu coração já tem dona há três anos.

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