quinta-feira, 11 de agosto de 2011

don't be a pussy, Tom

- escuta; eu não quero fazer disto um alarde, apenas que vc tome cuidado ao fazer certas coisas. viva intensamente, mas não se esqueça de que há risco para tudo.
- ok... e é exatamente isso que faz a vida valer a pena: realizar sonhos e correr riscos.
às vezes me ocorre a morte. ela fala comigo e logo depois a disperso. aí fico pensando nela...
- Alice, eu já falei para vc parar com isso! a morte não fala, ela não tem boca! isso é só mais uma das criações da sua mente maluca.
- não Gipsy! ela fal comig, eu juro! chama meu nome e me deixa o pânico como presente. mas ela fala. ela é tão real quando vc.
- tá bom... eu vou fingir acreditar nessa sua história e te perguntar: por que importa tanto o que a morte fala? todo mundo fala e vc nem liga... agora, como é a morte vc ouve. preste atenção: as coisas só existem se vc acredita nelas. se vc não escutar o que falam, eles deixam de existir.
- whatever... vc nnca vai estar dentro de mim mesmo para saber...

Alice levanta da cadeira onde estava apenas de toalha e vai para o quarto. abre o guarda-roupa, tira um vestido e veste-se. penteia os cabelos, maqueia-se, passa um leve perfume, coloca os anéis, brincos e pulseiras, pega as chaves e sai de casa. liga o carro seguindo até a casa de cris (garoto de 15 anos virgem, fetiche da moça há dois anos.) ele entra, o carro segue até a livraria.

- vc quer tomar um café enquanto escolho um livro?
- não precisa, o livro vai começar a ser escrito. agora.

Nenhum comentário: